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ALGUMAS IDEIAS MANEIRAS (MALUCAS) PARA MELHORAR (PIORAR) O FUTEBOL

LIBERAR AS SUBSTITUIÇÕES – Antigamente não se podia substituir ninguém. Depois inventaram as substituições e um time podia trocar dois jogadores por jogo. Então a coisa evoluiu e passou a ser possível fazer três substituições. A minha proposta é que o time possa fazer quantas substituições quiser. Vocês já viram quando no vôlei o cara entra só para sacar? Imagina se no futebol você tivesse um batedor de faltas oficial, um sujeito que entrasse só para bater faltas e depois saísse? Já pensou? O Rogério Ceni ia jogar até os 80 anos!

ACABAR COM OS BANDEIRINHAS – Os tais auxiliares muitas vezes só auxiliam os torcedores a ficar irritados. Para se acertar todas as marcações de impedimento, seria necessário conseguir olhar para dois lugares ao mesmo tempo e o ser humano não está equipado para isso. Mas com a tecnologia existente já é possível resolver essa questão. É só colocar no uniforme de cada jogador um chip. Outro chip seria colocado na bola. Então, um software genial bolado por algum nerd genial conseguiria saber a localização de cada jogador e da bola em cada instante e assim detectar quando o jogador estivesse impedido. Nesse momento o programa apitaria alguma coisa no ouvido do juiz que assim saberia que tem jogador impedido. Já pensou se fosse possível? Se não for possível, que tal simplesmente acabar com os bandeiras e ver no que dá?

ACHO QUE FOI MÃO – Mão na bola ou bola na mão? Mão intencional ou sem querer? Afinal, foi mão ou não foi? Hoje em dia se gasta muito tempo discutindo lances de mão no futebol. Um tempo que poderia ser usado para assuntos mais importantes como… como… como, sei lá, discutir se um jogador estava impedido ou não. Quem mais sofre com essa indefinição de quando é mão e quando não é no futebol é o juiz. Ora, o juiz também tem o direito de ficar na dúvida como qualquer locutor, comentarista ou torcedor. Para isso, se instituiria uma nova modalidade de falta no futebol que seria o “eu acho que foi mão”. O juiz ficou na dúvida, não tem certeza se foi mão ou não, então ele marca um “eu acho que foi mão”. Como o “eu acho que foi mão” é uma falta menos grave que a mão de verdade, ela teria uma punição mais branda, a cobrança seria sempre em dois lances. Se o “eu acho que foi mão” fosse dentro da área, por exemplo, não seria pênalti, seria tiro livre indireto.

CARTÃO PRETO – O atacante recebe a bola e parte em direção ao gol. Aí surge o zagueiro que vem por trás, salta e dá um verdadeiro golpe de jiu-jitsu no atacante, que cai sangrando e com uma fratura na perna. Ele sai de campo na maca e leva seis meses para voltar a jogar futebol. O juiz faz o que pode fazer nesse caso: dá um cartão vermelho para o zagueiro que vai cumprir um jogo de suspensão ou no máximo uns 3 jogos fora e logo está de volta para dar um mata-leão num outro atacante. Com a instituição do cartão preto, essa situação não existiria mais, porque o jogador que levasse esse cartão não sairia de campo para o vestiário. Quem levasse o cartão preto iria direto para a cadeia.

AS OLIMPÍADAS DA CRISE

O governo está muito preocupado com as Olimpíadas e ensaiou até proibir alguns esportes, para evitar disse-me-disse.

Ciclismo – Pode ter, mas não pode ter pedaladas, senão acabam culpando o governo…

Salto com vara – Tudo bem, desde que a vara não seja a de Curitiba, do juiz Moro.

Futebol – Pode, mas sem impedimento.

Saltos ornamentais – Pode. Mas saltos orçamentais, jamais!

Ciclismo de pista – prova de perseguição individual – Tudo bem , desde a perseguição não seja da presidenta.

E aí de quem sugerir que o mascote das Olimpíadas seja o Pixuleco!

O VEXAME DA SELECINHA

Eu não fiquei surpreso com a eliminação da selecinha do Dunga da Copa América. Fiquei surpreso mesmo quando vi que teve gente que ficou surpreso com a eliminação do Brasil.
Mas será que a nossa derrota na Copa América foi um vexame? Bom, a única vantagem de levar de 7×1 numa semifinal de Copa do Mundo diante de sua própria torcida, é que, depois disso, nada mais é vexame.
Imagina uma situação: um sujeito era o convidado principal de uma festa, onde faria um discurso. Mas, assim que ele chega ao local do evento, bate aquela dor de barriga, ele sai correndo em direção ao banheiro, mas não dá tempo de chegar e ele se borra todo. Nesse exato instante ele é chamado pra fazer o seu discurso. Ele vai do jeito que está. Quando está no meio de seu discurso, a coisa já cheirando bem mal, fedendo à vera, as calças do sujeito não resistem e caem. O cara fica nu e todo cagado diante de todos os convidados da festa. Vexame total, certo?
Então, se depois disso, ele solta sem querer um peidinho na frente da anfitriã, isso nem é mais considerado mico. Passa a ser uma coisa normal.
Pois é, do jeito que está a nossa seleção, a derrota para o Paraguai e eliminação da Copa América foi apenas um peidinho.

O FILME DA FIFA

United Passions é o nome do filme da FIFA. A paixão, no caso, é pela grana.
No primeiro fim de semana o filme arrecadou US$ 609. É isso mesmo, seiscentos e nove dólares, quase 2 mil reais. Muita gente achou a bilheteria ridícula, mas eu achei que foi até demais. Quem é que sai de casa pra ver um filme cujos heróis são o João Havelange e o Sepp Blatter? Aliás, o FBI já está investigando essas pessoas. Quem foi ver esse filme tem muito que explicar, deve ter alguma culpa no cartório.
Foram mais de 30 milhões gastos para fazer o filme, quase tudo bancado por dinheiro “ganho” pela FIFA. Só os efeitos especiais usados para fazer Sepp Blatter parecer honesto consumiram mais de 20 milhões do orçamento.
Diante desse fracasso, a CBF desistiu de produzir o filme contando a sua história. O filme já estava em produção e teria Cauã Raymond no papel de Ricardo Teixeira e Rodrigo Santoro no de Marco Polo del Nero.

A COPA ESTÁ AQUI NA ESQUINA

logo_copa2014

A Copa está na esquina de casa. Antes ainda, no elevador. Saí de casa , entrei o elevador, e lá estava um americano que alugou um apartamento no meu prédio, junto com outros americanos, para assistir a Copa. Tem americanos de montão no Brasil para ver a Copa ou então, como quer o Chris Rock, para ver as bundas brasileiras. Para quem não entendeu eu explico: o Chris Rock, comediante americano, mandou essa , de que ninguém sabe que a Copa está acontecendo , que no Brasil só tem bunda. A plateia americana riu. A piada, velha e surrada, funcionou mais uma vez, mas não vai funcionar por muito tempo mais. Os americanos estão começando a gostar de futebol , ou soccer, como eles chamam e já-já o Chris Rock vai precisar adaptar o seu repertório e contar outras piadas velhas.
Segui para andar na praia. Muitos ingleses ainda circulando por aqui. Uns três ou quatro ingleses vinham andando e cruzaram com 4 franceses sentados num quiosque. Um dos franceses provocou:
– Allez Le bleus!
E um inglês respondeu na lata:
– Fuck off!
E todos riram. Os ingleses e os franceses. Em outros tempos, ou outras situações, esse mesmo diálogo entre ingleses e franceses já causou guerras terríveis. Mas na Copa é só engraçado. Aliás, os ingleses vieram em peso para a Copa para se divertir. Eles sabiam que o english team não tinha a menor chance e, inclusive, se auto-sacaneiam direto. Até os mestres supremos do Monty Phyton, brincaram com sua seleção. Eles regravaram sua música “Always look on the bright side of life” e incluíram uma nova estrofe em homenagem ao escrete inglês.

E uma piadinha que vi na internet , divulgada por um torcedor inglês:

Assim que chegaram para a Copa os jogadores ingleses fizeram uma visita a um orfanato no Brasil.
– Que emocionante ver aquelas caras tristes, desesperançadas, que não acreditam em um futuro promissor… – disse João, um dos órfãos.

Pois é, a Copa está divertidíssima.