13 DE AGOSTO
Apesar do Brasil ser campeão mundial de Saltos Orçamentais, pulando sempre muito acima da verba prevista nos orçamentos originais, em matéria de saltos orNamentais não nos saímos muito bem. Eu fui ontem no Maria Lenk e acompanhei a competição. Na verdade, para mim todas as saltadoras foram sensacionais, primeiro por ter a coragem de ficar pulando num trampolim a mais de 3 metros de altura. Depois por se jogar lá de cima sem se estabacar na ponta do trampolim e ainda fazendo questão de dar várias piruetas antes de cair na água. Eu daria nota 10 para todas, mas os juízes implacáveis viram defeito em tudo e distribuíram notas 6, acho que só 2 ou 3 levaram um 8. Eram 29 competidoras que deram 5 saltos cada. Quase 150 pulos! Achei um tanto repetitivo.
A água da piscina de saltos está mesmo verde, mas é um verde bonito. Provei uma amostra da água e achei boa. Parece Gatorade de limão.
Vi o Nadal ganhar o Belucci. Depois vi o Nadal jogar duplas e levar a medalha de ouro. Fiquei até cansado de tanto ver o Nadal. Ele não se cansou.
Marta, a principal jogadora do time vai bater o seu penalti. Ela perde. A seleção pode ser desclassificada. No momento seguinte a goleira brasileira pega o penalti e salva o Brasil. Logo em seguida o Brasil vence a disputa de penaltis. Comemoração e choradeira. Nenhum escritor escreveria um roteiro piegas e apelativo como esse. Mas foi o que aconteceu e foi sensacional.
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São dois prismas. Por um, é maravilhoso ver jogos, competições. O esporte é uma catarse. Por outro, olhar o quadro de medalhas, e ver de novo o Cazaquistão, agora a Coreia do Norte e o Irã de quebra na nossa frente. Aí a coisa se inverte. Vai se catar, Brasil!